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olhando o céu...

Sexta-feira, 21.11.14

 

olhava o céu como se esperasse ver andorinhas,

mas andorinhas só chegam na primavera...

agora é o tempo das neves e das chuvas de Novembro,

do tempo sem tempo, dos dias sem dias,

do corpo pesado, triste, já com saudades de Setembro...

 

em vão continua olhando o céu...

talvez passe um anjo, um cometa com recado,

talvez passe uma mensagem do ser amado,

talvez brilhe uma estrela, com um desejo só seu...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:55

andorinhas no céu...

Domingo, 02.06.13

 

 

eram andorinhas no azul do céu,

tanta areia na praia,

tanto mar no horizonte...

 

quis ganhar asas de imaginação,

de um papel, ser barco, caravela,

partir sem qualquer direcção.

 

mas é tão fundo o azul do mar

e incerta a minha boa estrela...

aguardo... amanhã o sol vai brilhar...





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publicado por Alexandrino Sousa às 20:27

já não há aves no céu...

Sábado, 16.03.13

 

 

 

faz tanto tempo que não vejo aves no céu...

 

lembro dos bandos de andorinhas

que esvoaçavam e brincavam por cima dos quintais.

lembro dos ninhos que faziam nos beirais,

e dos sonhos que nasciam no meu imaginário.

 

como se a chegada das andorinhas,

fosse a boa nova há  tanto tempo esperada,

onde os dias teriam sabor a mar, e a madrugada

o inicio das longas manhãs que seriam de sol...

 

chamo por ti primavera dos sentidos,

pelo renascer da vida, pela cor da vida,

pelo gotejar da água em cada ribeira perdida,

pelos bandos de aves esvoaçando no ar.

 

e se eu pudesse, se tivesse asas de condor,

se nelas trouxesse um jardim em composição,

eu daria, eu ofereceria a teu coração,

e as gotas de chuva seriam melodias de amor...

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:23

Domingo de manhã...

Domingo, 22.04.12

 

Abri janelas de par em par,

levei meu olhos ao horizonte,

perscrutei o vazio do silêncio...

Nem sinais de movimento no ar

ou de algazarra nos beirais...

Andorinhas, por onde andais?

Primavera, por onde adormeceste?

 

E no silêncio do Domingo cinzento,

ainda com a voz trazida pelo vento,

relembro os textos que escreveste...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 11:21

As Andorinhas

Sexta-feira, 27.05.11

Um dia, ainda eu era criança

na minha mão vieste poisar

e prometeste sempre voltar

com a primavera da esperança

 

Mas a primavera está a acabar,

logo, logo será verão,

sem ti, será a desilusão,

de não valer a pena sonhar.

 

Andorinhas da minha rua

seres graciosos a esvoaçar

se preciso peço à lua

e à minha estrela do mar

para que vos faça voltar...

 

Andorinhas da minha rua

sem vós a primavera ficará nua...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:54

Adeus Primavera

Sexta-feira, 10.07.09

 

 

 

https://1.bp.blogspot.com/_CkhMtXSsJwI/SD6Nx9IRzqI/AAAAAAAAAo0/zclRfewEdb8/s400/andorinhas.jpg

 

 

Na minha mão, mão bem cheia,

tento segurar, prender os grãos de areia,

mas quanto mais aperto mais ela se liberta

como ser livre fosse opção certa...

 

Como a areia, queremos liberdade,

sem prisões, rede ou grade,

e as vidas que queremos juntar,

são prisões com o verbo amar.

 

No beiral de meu telhado, rodopiando

as andorinhas esvoaçam, riem piando,

Sinais de primavera, sinais de vida,

andorinhas ficai comigo...adiai a partida

 

E as andorinhas se olham e creio ver

uma lágrima caindo, como querendo dizer

"amigo, teremos de partir, mas voltaremos um dia,

com nova primavera...com mais alegria..."

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:34