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in(certeza)

Domingo, 25.10.15

 

 

é no silêncio que se esgotam as preces

as frases que não foram ditas

os olhares nas paredes vazias

 

de cada vez que fito o horizonte

não vejo céu, nem barco no mar

apenas a brisa me embala em seu manto...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:25

teu afago...

Sexta-feira, 02.05.14

 

 

 

sinto teu toque em meu rosto,

teu afago nas manhãs de primavera,

no pôr do sol no verão.

em cada afago, um sopro no coração,

com palavras que só ele entende...

 

abro a janela para a vida,

preciso te sentir novamente

na brisa que tarda chegar...

talvez tenhas adormecido, ou te sintas perdida...

Amor, ainda é cedo, tanto tempo para amar...

 

e são estes gestos que se repetem,

gestos que não mentem,

como dois corpos se amando,

se fundindo no acto,

almas gémeas gemendo e vibrando...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 12:33

todo o tempo...

Sábado, 02.11.13

 

 

 

repara, parou de chover, faz tempo...

disseste que soltarias tuas asas,

e viajarias na brisa...

espero-te... faz tempo!!

 

talvez te assustem as nuvens cinzentas

ou a noite que não tarda, vai chegar...

espero-te... faz tempo!!

 

alertam-me os sentidos

que talvez te tenhas perdido, ou reencontrado

no meio do nada....

mas eu espero-te... tenho todo o tempo...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:17

na brisa...

Sábado, 11.05.13

 

 

 

 

brisa fria, agreste,

sacudindo, baloiçando a saudade,

que forte bate no peito...

lá fora, quase o pôr do sol,

quase o fim de tudo,

ou o início do nada...

talvez eu voe com os pássaros,

ou ainda fale com as estrelas,

talvez faça jangada de sonhos

e me deixe levar na brisa do norte...




 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:18