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páginas....

Quarta-feira, 01.05.13

 

 

 

parece que fogem as palavras

de minha boca,

de meu olhar...

 

lembras dos dias que eu era um livro,

páginas que lias de cor,

ou de meu corpo que dizias ser um rio,

em que tu eras navio,

navegando ao sabor

das emoções,

das paixões,

sem amarras, sem porto final...?

 

Esses dias ficaram no papel,

em palavras desenhadas e coloridas,

aguardando o amanhecer...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:18

MEU MUNDO DE EMOÇÕES

Segunda-feira, 28.09.09

 

 

Horas tardias, em que o sol se quer pôr...

Dentro de meu casulo, com a estrada pela frente,

mil odores, cheiros de outros tempos,

e aos meus sentidos, se abrem de repente

mil emoções, rasgos de fantasia...

 

E é nestas recordações que se faz magia...

Dos teus cabelos soltos,

dos teus lábios de mel e lima,

de teus seios querendo subir para mim,

de sentir teu corpo pedindo meu corpo...

 

Horas tardias de um fim de tarde...

Prosas sentidas de coração que arde...

Cheiros profanando meu pensamento...

Emoções suspensas no tempo...

Corpo dorido...coração sofrido...sentimento perdido

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:39

EMOÇÕES

Quarta-feira, 16.04.08

Os caminhos que trilhamos no dia a dia, nos levam sem sabermos, ao encontro do que nunca sonhamos ter, ver ou sentir...

 

Alguns caminhos nos aparecem com tapete vermelho, estendido a rigor, e não sentiremos a direcção desse tapete, quantas vezes para o abismo.

 

As emoções por vezes também nos aparecem sobre forma disfarçada, envergonhada, timidamente entrando e tomando conta do que pretende seu.

 

As emoções são como as lapas num rochedo, onde nem a força bruta de uma onda as consegue separar. 

 

As emoções são no final, a prisão, a transfiguração do que não queremos ser, a máscara que usamos sem saber. 

 

Mas um dia a máscara cai, faz-se luz, e aí sentimos a raiva, o desespero, o tempo perdido. 

 

Felizes os rochedos, os troncos de qualquer árvore, os desprovidos de memória, porque na sua frieza, ao serem  beijados pelo sol, não sentirão emoções 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:35