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Na Esplanada

Domingo, 04.03.12

 

 

Numa qualquer esplanada

com vistas para o mar,

juntos, de mão dada,

falando de tudo, falando de nada,

qual casal a namorar...

 

E tudo pára, nada existe,

mas em nós persiste

este desejo de ficar...

 

Mas o tempo passa

depressa, a correr,

e a tristeza nos invade,

corta o coração, faz doer

(o tempo já não tem graça)...

 

Vais-te embora, fica a saudade,

e no peito o aperto maior,

mas o amanhã, apagará a dor...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:36

Na Esplanada...

Quinta-feira, 29.09.11

 

Vazia está a esplanada onde me sento,

lusco-fusco, algum relento,

nada peço, apenas admiro a paisagem...

 

Passam as pessoas, absortas,

e não me vêm ( ou fingem não ver),

sinto-me como noutra margem

perdido no próprio ser...

 

Telemóvel perdido na mão,

(fingimento de ocasião),

como se algo fora acontecer...

(Como é triste a solidão...)

 

O cigarro é boa companhia,

ondas subindo na imaginação,

brilho da chama em ascensão...

 

Alguém se senta a meu lado,

perfume barato, em evaporação,

e um piscar de olhos...sem razão...

 

Finjo não ver...não é a ocasião,

e puxo de outro cigarro...

O fumo inebria meus sentidos,

sensações, prazeres proibidos...

 

Porquê adiar o que tem de ser??

Levanto-me num ápice e digo:

Queres um cigarro??

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:13