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horas mortas...

Sábado, 25.01.14

 

 

 

são de angústia as horas mortas,

partilhadas pelo silêncio e pela luz,

saltando uma após outra, triste cruz,

até que se canse o olhar...

 

até o mar, outrora em ruidosos brados,

permanece calmo, silencioso,

talvez se culpando, ou se sinta medroso

das forças que regem o universo

 

como o mar, meus medos me tomaram,

me tornaram seu refém

no pensamento agora sem dono, sem ninguém,

nas horas mortas, neste silêncio sem fim...

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:17

Vida

Terça-feira, 05.10.10

 

http://www.invgrajau.org.br/site/images/stories/10000relogio.jpg

 

 

Batem as horas no relógio da vida,

lentamente, pausadamente,

(como se cada pancada fosse sentida)

e em cada bater, o recordar,

o lembrar do passado, mesmo recente,

como se o amanhã não precisasse chegar...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 15:02

Horas Mortas

Domingo, 17.05.09

 

 fim de tarde

 http://images.google.pt/imgres? 

 

Horas mortas,  tempo lento,

nada quer interferir, alterar,

tudo a seu tempo, a contento

de um destino ainda por traçar...

 

Triste destino, só, e sem glória,

amores e desamores proibidos

nada direis, não fareis história,

sereis amores esquecidos.

 

Horas mortas num fim de tarde,

resquícios de dias a correr,

pensamento doentio, que arde

num ser, que só quer adormecer...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:33

HORA TRISTE...

Domingo, 14.12.08

 

                                             (da Net)

"Truz, truz, truz..."

quem será a esta hora?

Quem bate na minha porta?

Espreito pela vidraça,

ninguém do lado de fora...

"Truz, truz, truz..."

Abro a porta a medo...

Quem me tira do assossego??

De frente, a máscara do medo,

em sua mão a foice manchada,

sangue pingando na porta...

Um arrepio me gela a alma...

Meu  Deus, Meu Deus,

Ainda não chegou minha hora,

me libra do Mal, manda embora

para os confins dos Céus...

Para o mais fundo dos abismos

envia esta tenebrosa criatura...

Eu sou gente, pobre gente,

não sou Mal, apenas carente

do Amor, do carinho, da ternura...

Meu  Deus, Meu Deus,

Ainda não chegou minha hora...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 11:41