IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
horas mortas...
são de angústia as horas mortas,
partilhadas pelo silêncio e pela luz,
saltando uma após outra, triste cruz,
até que se canse o olhar...
até o mar, outrora em ruidosos brados,
permanece calmo, silencioso,
talvez se culpando, ou se sinta medroso
das forças que regem o universo
como o mar, meus medos me tomaram,
me tornaram seu refém
no pensamento agora sem dono, sem ninguém,
nas horas mortas, neste silêncio sem fim...
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Vida
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Batem as horas no relógio da vida,
lentamente, pausadamente,
(como se cada pancada fosse sentida)
e em cada bater, o recordar,
o lembrar do passado, mesmo recente,
como se o amanhã não precisasse chegar...
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Horas Mortas
http://images.google.pt/imgres?
Horas mortas, tempo lento,
nada quer interferir, alterar,
tudo a seu tempo, a contento
de um destino ainda por traçar...
Triste destino, só, e sem glória,
amores e desamores proibidos
nada direis, não fareis história,
sereis amores esquecidos.
Horas mortas num fim de tarde,
resquícios de dias a correr,
pensamento doentio, que arde
num ser, que só quer adormecer...
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HORA TRISTE...
(da Net)
"Truz, truz, truz..."
quem será a esta hora?
Quem bate na minha porta?
Espreito pela vidraça,
ninguém do lado de fora...
"Truz, truz, truz..."
Abro a porta a medo...
Quem me tira do assossego??
De frente, a máscara do medo,
em sua mão a foice manchada,
sangue pingando na porta...
Um arrepio me gela a alma...
Meu Deus, Meu Deus,
Ainda não chegou minha hora,
me libra do Mal, manda embora
para os confins dos Céus...
Para o mais fundo dos abismos
envia esta tenebrosa criatura...
Eu sou gente, pobre gente,
não sou Mal, apenas carente
do Amor, do carinho, da ternura...
Meu Deus, Meu Deus,
Ainda não chegou minha hora...