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O sino na igreja...

Domingo, 06.01.13

 

 

 

toca o sino na igreja,

e a cada batida,

perdeu-se um pouco de vida,

e nem demos por nada...

 

conta amor,

conta o tempo que lentamente passa,

o inverno frio, ou o verão com calor,

os sonhos inventados,

(dizes tu que apenas adiados),

e tanto, tanto, que temos para dar...

 

o sino continua tocando na igreja,

batida seca, segura e precisa,

e nós continuamos, de forma indecisa,

aguardando as andorinhas, a primavera...

 

no átrio da igreja, brincam as crianças,

parecem felizes, brincam com o tempo,

vês, haveremos de ficar ao relento,

e assim, controlar o tempo...sem o sino da igreja...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:45

Em Tua casa

Domingo, 25.04.10

http://static.panoramio.com/photos/original/548800.jpg

 

Lentamente entrei, sem TE pedir licença,

e em meu corpo, a sensação de sempre,

a necessidade de TE ter presente,

a culpa de muitas vezes ser ausente.

 

Vida mundana, vida sem valores,

vida perdida nas tantas horas do nada...

E aqui, sinto-me bem, tempo de oração,

aconchego em mim...paz no coração...

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 19:25

Porque hoje é Domingo

Domingo, 12.10.08

                 

                                                   (da Net)

 

O Sol está meio encoberto,  e não tenho grande vontade de dar passeio até beira mar (e são só 10 min a pé).

Sentado aqui virado para o ecrã, leio noticias online, posts de amigos, etc, e ao mesmo tempo relembro outros Domingos já passados e que eram tão diferentes.

Ainda não vão muitos anos, e o hábito de me levantar cedo e assistir missa dominical das 7:30h ali na igreja paroquial era um ritual que não queria perder...A seguir, o pequeno almoço num pequeno café á beira mar, comprar o JN e ali ficar a ler durante quase 1 hora...Já éramos cliente habituais.

Também não tinha internet e não tinha o vício de a cada momento disponível ligar-me "ao mundo".

Hoje, tudo é diferente...Até o carro que gostava de ter sempre num "brinquinho", sofreu com este alterar de minha vida.

Parece que as coisas materiais já não me interessam, e dou valor ao intemporal, ao que não vejo, ao sagrado.

Desde miúdo que sempre tive uma relação de muita fé com o Além, acreditar que existe Alguém que interfere em nossas vidas, num Ser Justo e Verdadeiro. Lembro que teria 5-6 anos e acompanhava minha falecida Tia e meu falecido Avô (lado paterno) até igreja e tudo o que lá se fazia. Lembro também que quando fiz comunhão solene (teria 9 anos), e tive um "bom" no exame de catequese (fomos só 2: eu e um filho de uma catequista numa turma de +/- 20), a alegria que foi para esses meus familiares e claro para meus pais.

Hoje, apesar de não fazer o percurso para a Igreja, sinto que a minha fé se mantém inabalável e os meus momentos de introspecção me levam sempre ao mesmo caminho, em que eu acredito e que procurei que outros acreditassem.

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publicado por Alexandrino Sousa às 11:42