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"à flor da pele"

Quarta-feira, 11.09.19

maos.png

é através da vidraça que nasce teu sorriso,

tão leve e tão preciso,

como se destinado só para alguém...

prefiro entrar, mãos nas mãos

num cumprimento que vai mais além...

sente-se, quase carnal o momento!!

talvez as veias se fundissem,

se a pele não teimasse em resistir...

 

talvez amanhã seja o fim

de um sonho lindo, que de tão lindo,

continua adormecido,

eternamente adormecido...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:35

bater do coração...

Terça-feira, 21.03.17

estender a mão.jpg

 

não sei o que vejo em teu olhar

não sei decifrar o teu olhar...

se te pedir ajuda, talvez inventes,

mas sei que não mentes

se entrares no meu olhar....

para quê as palavras,

a monotonia do som,

se em tão leves gestos

sentir o bater de teu coração?

 

dás-me tua mão

como quem dá a vida,

talvez desejo, oração reprimida,

partilhada, mas que ao ler,

não passa de emoção,

apenas e tão só um querer...

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:57

momentos...

Quarta-feira, 12.11.14

 

lavo minhas mãos no liquido do tempo,

sem reservas, sem alucinações...

lentamente, vai evoluindo a história,

tantos os momentos de discórdia,

insanável o rol das lamentações...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:42

nas minhas mãos...

Quarta-feira, 22.10.14

 

 abro minhas mãos 

como se uma ave fosse voar,

ou um segredo a revelar...

foram estas mãos,

agora "presas" pela solidão,

antes portal de teu coração,

que elevo aos céus...

queira o vento,

o passar do tempo,

que me traga recados teus...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:02

sei de cor...

Segunda-feira, 28.07.14

 

 

 

 

não sei a cor do céu... amanhã...

não sei se haverá dia... amanhã...

nem sei se a cor da paixão

ainda será rubra... como a flor da romã...

 

mas sei contar os dias, as noites,

sei de cor cada inverno, cada verão,

em que os dedos se entrelaçavam

e de tantos, ficavam tão poucos... em união...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:27

na palma da mão...

Terça-feira, 20.05.14

 

 

 

é nas águas calmas de um rio

que navega o pensamento,

sem barco, sem remos,

apenas flutuando, deslizando

tal a leveza que leva dentro...

 

não ousem tocar, acordá-lo,

ou numa pequena onda

puxá-lo à margem,

pretende-se demorada a viagem

antes que o mar possa levá-lo...

 

se chegarem as chuvas de Abril

e se os desenlaces forem mil,

outras águas calmas surgirão,

num rio, num ribeiro, numa concha em minha mão...

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:56

minhas mãos nas tuas...

Segunda-feira, 19.05.14

 

 

 

prende minhas mãos nas tuas,

sente, lê cada palavra

escrita pelos meus dedos

como se escrita pelos meus lábios

nos lábios teus...

 

lentamente, degustando o prazer,

lembra do chocolate,

das amêndoas na Páscoa

ou dos morangos de paixão,

por entre o espumante no verão...

 

espera, sente o calor de minha pele

tacteando a tua pele,

os dedos novamente escrevendo

todos os passos a seguir...

 

teus olhos, teus movimentos

pedem mais, erecção dos sentidos

em tantos planos proibidos...

prende minhas mãos nas tuas,

como se, bem fechadas,

guardássemos eternamente a vida...

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:41

"partidas" do tempo...

Domingo, 20.04.14

 

 

na palma da mão,

um punhado de tudo

um punhado de nada,

como grãos de areia

se sumindo no vazio...

 

abro a outra mão

onde prendia os sonhos,

os sorrisos da manhã,

mas também se sumiram

ou alguém os levou na escuridão...

 

 

aperto as mãos como quem agarra a vida,

e deixo-me levar ao sabor do vento,

sem olhar para trás,

fugindo das partidas do tempo...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:17

como pétalas de rosas...

Sábado, 25.05.13

 

 

como pétalas de rosas

aveludadas, sedosas,

assim são tuas mãos,

teus dedos,

teus seios (ah, teus seios,

como as maçãs verdes...),

teu corpo sem segredos,

e teus lábios de mel...

 

tão fácil embalar teu corpo,

tão difícil me esquecer dele...




 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:09

Minhas mãos...

Sábado, 02.06.12

 

 

 

minhas mãos que julguei sábias,

predestinadas,

minhas mãos que julguei sagradas,

na tua luta, teu sofrimento,

nada fazem... oh, quanto lamento

por serem objectos inúteis...

 

e apenas bastava um sinal da cruz,

talvez um pouco de água benta,

que tudo apaga, tudo afugenta,

e de novo em ti fizesse renascer a luz...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 17:32