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No silêncio da noite

Quinta-feira, 27.10.11

 

 

Quero sair deste silêncio do nada,

do ar vazio que me trespassa,

das horas mortas, vida parada,

dos fins de tarde que não são noite,

porque a noite...traz alvorada...

 

E cada melodia, é um suspirar

por cada segundo vivido,

por cada emoção sentida.

É um deixar-se embalar,

como se cada acorde mais sentido,

fosse o coração a sonhar.

 

Sonha, sonha, coração em desvario...

Batidas descompassadas,

arritmias, desassossego...

À noite, quebra-se o silêncio, o vazio,

e tudo renasce, como chama num pavio...

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:21