IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
teu nome...
não sei como descrever teu rosto
nem em quantas linhas escrever teu nome,
talvez nem me lembre dele
ou se algum dia chamei por ti...
mas sei que ao olhar-te,
nos teus olhos enormes vi
que me olhavas,
e nem imagino o que procuravas...
não queiras ver o silêncio e o vazio,
as escadas do abismo
e os fundos do mar, onde o rio
e as marés se guerreiam por um lugar no altar.
é assim o meu reino profundo,
feito de lendas, de histórias inacabadas,
de segredos que comigo levo até o fim do mundo
onde tu não estarás, entre as amaldiçoadas...
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teu nome...
às vezes penso que não tens nome
ou se o tens, eu já esqueci,
porque já não me lembro de te chamar
ou sequer te enviar carta do correio...
leio mensagens tuas em meu coração,
todas as letras,
todas as estrelas que desenhaste,
e nenhuma tem as cores de tua mão.
ah se as palavras que inventas,
os momentos
que na penumbra sonhamos
não fossem mais o cabo das tormentas...
fecham meus olhos o silêncio das palavras.
não me queixo.
de que me serviria chamar teu nome
se a noite se fechou no mundo das trevas...
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Teu Nome
Como escrever teu nome?
E para quê se o sei de cor?
Teu nome é um bem maior
que guardo dentro do peito...
É uma chama acesa,
é o meu café da manhã,
é o lençol onde me deito.
Teu nome é inspiração,
relíquia divina
ou proposta de redenção...
É um sorrir a todo o tempo,
imagem eterna no pensamento...
O teu nome, que eu sei de cor,
é um projecto de amor...