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olhando a lua...

Quinta-feira, 09.10.14

correm as nuvens no céu,

apressadas, negras e temerosas...

entre um e outro espaço, a lua,

cheia, no tamanho e nas interrogações,

e eu fico pasmado na rua

sentindo-me tão pequeno,

mas repleto de emoções...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:02

céu azul...

Quinta-feira, 01.05.14

 

 

passam as nuvens, voam

deixando ver o céu azul

e eu só queria ver o céu azul

o azul dos sonhos,

o azul da infância,

sem nuvens, sem sombras...

 

nuvens que passais,

sombras, ou almas viajantes,

descansai, que os passos errantes

do caminhante sem destino

tenha o azul do céu por companhia

uma luz, um anjo no caminho...

 

meu anjo da guarda

minha lembrança de menino

(sim, sempre lhe rezava em pequenino)

olha por mim... não quero ir na nuvem que passa...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 14:35

desejo...

Sábado, 18.05.13

 

 

 

se eu descrevesse em frases, palavras,

o teu sorriso,

se eu desenhasse em forma de castelo

teu doce beijo,

quem iria descobrir que nas nuvens

está teu corpo, 

voando sobre o meu, saciando o desejo...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 23:10

nas nuvens....

Terça-feira, 14.05.13

 

 

 

como se fossem manhãs de nevoeiro

ou fins de tarde sem pôr do sol,

assim vagueiam meus pensamentos

sem rumo certo, sem timoneiro,

desembarcando em terreno mole,

pantanoso, como se num cais de tormentos...

 

abro mão de minha jangada de pedra,

último reduto, tábua de salvação,

e pé ante pé invento nuvens, aconchego,

abraços no tempo à minha espera,

templo esculpido, quase tentação,

onde só o amor entra e ganha sossego...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:15

Dançando nas Nuvens...

Sábado, 19.05.12

 

 

A música ouve-se nos confins do universo,

e a nossos pés, nuvens de fino algodão,

onde saltamos, dançamos, música no coração,

e tudo o mais ficou longe...tão disperso...

 

Segredas-me ao ouvido palavras belas,

que de tão soltas, pairam, baloiçam no ar,

são palavras ditas e reditas do verbo amar,

que nos fazem chamar, tocar as estrelas...

 

O Sol e Lua, enamorados, fazem-nos companhia,

um ao anoitecer, outro no amanhecer,

e a seu jeito, se beijam, com prazer,

irradiando luz, sonhos, quimeras, fantasia...

 

A música ouve-se nos confins do universo,

e tudo o mais ficou longe...tão disperso...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:13

Voando nas Nuvens..

Sábado, 25.02.12

 

 

As palavras ditas, foram as mais fáceis de falar,

mas aquelas que ninguém vai ouvir,

aquelas que o coração ousa guardar,

meu amor, só tu, no momento certo vais sentir

letra por letra, palavra por palavra,

em cada abraço, em cada beijo meu,

como se o mundo fosse o sol, tu e eu,

e as nuvens, onde voam os eternos apaixonados....

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 14:04

Nuvens de Vida

Quinta-feira, 03.09.09

 

https://farm4.static.flickr.com/1110/1246969479_89e58b0179.jpg?v=0

 

As nuvens se adensam no céu

e o meu mundo escurece,

tudo à minha volta falece,

nesta solidão, neste breu...

 

Nem um passageiro na rua,

Nem um grito, um piar, um latir,

nem uma folha na árvore a bulir,

nem uma espreitadela da lua.

 

Sim, vai chover, tem de chover,

a terra clama, quer beber,

e os seres vivos estão moribundos.

 

Sim, que se faça ouvir o trovão,

que se rasgue o céu no clarão,

que se escondam os imundos.

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:28

Nuvens de solidão

Sábado, 27.06.09

 

 

http://195.158.240.43/fotosblogue.com/a/av/aventuradover/images/gd/1235761761.jpg

 

 

Lá fora não há mais sol

e o cinzento veio para ficar

sinto no meu coração

a tristeza, solidão

e dor em teu olhar

 

E em vão afasto as nuvens

(deixai o sol entrar)

deixai entrar os raios de luz

preciso te ver sorrir

e por ele me deixar seduzir

 

Lá fora não há mais sol

nem luz, nem calor

e teus olhos não vão sorrir para mim

o cinzento ficou em meu coração

tudo em mim é solidão

não merecia viver assim

 

 Lá fora é escuridão

dançam vultos na multidão

que um dia viveram em meu coração...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 18:17