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como as ondas...

Domingo, 29.05.16

 

praia.jpg

 

cada onda do mar

é como o início de um livro,

página em branco

que o autor vai amarrotar.

 

ao esbater-se no areal,

ao rebentar na rocha,

toda a força bruta da onda morre ali,

gota por gota, sem vestígios, sem sinal,

até um novo renascer...

 

assim será uma nova página

de um livro novo que há-de nascer,

palavras com vida, que fazem sonhar,

sempre que o pensamento quiser...

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:03

ondas de ti...

Segunda-feira, 17.02.14

 

 

 

 

são tuas vestes, as ondas

que a brisa faz baloiçar

em cada movimento teu.

 

em cada onda, repousa meu olhar,

meu pensamento, baloiçando num barco

sem remos, apenas navegar.

 

sigo viagem, mera miragem

nas ondas que são teu corpo

e meus desejos em libertinagem...

 

espera... despe-te de ti,

despe-te dos rios ansiando meu mar...

tanta praia, tanto areal por aqui...

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:11

apenas um gesto...

Quinta-feira, 25.07.13

 

 

anda comigo

ver o mar,

sonhar navegar

em cada onda,

ainda que de areia

banhada pela espuma...

e, quando em mar alto,

quase tocando o céu,

eu te prometo,

se for noite de estrelas,

serás uma delas,

ainda que apoiada

sobre meus ombros...

Assim, bem no cimo,

sentirás a emoção

de que o teu mundo,

é o meu mundo,

bem na palma da mão...

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:32

nas ondas....

Quarta-feira, 08.05.13

 

 

 

Não sei que tempo é este

onde moro, onde se ouvem

os rumores de meus passos...

 

sinto-te bem perto mar,

e faz-me falta teu enlaço,

tuas águas, onde navegasse a caravela 

das tormentas e do cansaço...




 

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publicado por Alexandrino Sousa às 20:59

No compasso da vida...

Segunda-feira, 06.08.12

 

 

 

tal como o pêndulo do relógio,

movimento constante,

compasso irritante,

assim vai meu caminhar

por entre as areias da praia,

por entre o definhar das ondas do mar...

 

tento segurar, prender uma, só uma,

numas mãos onde se passearam caricias,

mãos de um corpo carente,

e o mar de mim foge num medo aparente,

como se meu caminhar, meu compasso irritante,

fossem passos de tristeza, assaz contagiante...

 

e tal como o pêndulo do relógio,

movimento constante,

compasso irritante,

meus olhos seguem cada onda do mar,

e nesse movimento, me deixo embalar

no mundo dos sonhos, de onde não quero acordar...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:28

Ondas de Verão....

Segunda-feira, 25.06.12

 

Soltam-se os corpos,

esquecem-se as dores,

nascem novos amores,

no tempo que faz...

 

E como queima o sol,

mas alivia a alma,

se na tarde calma

o corpo se delicia no mar...

 

Mas se teu destino é ficar

nas ondas que tua vida criou,

navega, o tempo não parou,

melhores ventos irão soprar...

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 21:58