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como pétalas de rosas...

Sábado, 25.05.13

 

 

como pétalas de rosas

aveludadas, sedosas,

assim são tuas mãos,

teus dedos,

teus seios (ah, teus seios,

como as maçãs verdes...),

teu corpo sem segredos,

e teus lábios de mel...

 

tão fácil embalar teu corpo,

tão difícil me esquecer dele...




 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 16:09

Marcas do Tempo

Quinta-feira, 05.03.09

 

 

Como o tempo "voa" e eu não o vejo passar,

mas vejo em mim, meu rosto, minha pele,

seus rastos, seu suave e lento marcar,

traços que a tinta não cobre e o tempo repele.

 

E eu pergunto ao espelho, à imagem de mim,

se do lado de cá, sou eu, cabisbaixo e rude,

pedaço de gente ambulante, aspecto ruim,

miragem do passado, "oleoduto" sem crude.

 

Como voa o tempo na minha morada...

E como o persigo na minha caminhada...

Tempo sem tempo para comigo ficar...

 

Tempo que na terra fria me vais cobrir,

em qualquer lado, no tempo que há-de vir,

na minha paz, um dia, não vou te ver passar....

 

 

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publicado por Alexandrino Sousa às 22:16