IN OUT YOU
Os encontros e desencontros são a luz que nos permitem avançar passo a passo, são vida em cada dia que passa
Falar mais Alto...
O meu sono, é o meu mundo,
onde sonho, e acordado penso
em tudo que gira em meu redor,
nas ambições que tinha, e ruíram,
nos desgostos de amor...
Na insanidade dos que me rodeiam,
nas injustiças que se premeiam,
na vontade de ter vontade
e sem medo, não regatear,
mas exigir, olhos nos olhos,
a reposição da verdade...
A verdade por mais um dia que passou...
A justiça pelo esforço de quem trabalhou...
O saber ouvir quem não sabe falar,
bocas que se abrem apenas para respirar...
Oh insanas inteligências,
donas da avareza e da maldição,
em vossos ombros o caixão,
de quem ousaste maledicências,
a quem um dia regateaste o pão...
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História de Encantar...(ou talvez não)...
http://aquabarra.com.sapo.pt/Dicas/imagens/imagem_16.jpg
Sentado na berma do caminho
digo para a formiguinha:
Onde vais tu, tão pesada a barriguinha,
não perdeste o teu trilho?
Ou foste mais comilona??
E a formiguinha responde refilona:
O inverno de rápido se aproxima
quem me levará a comidinha
se agora não amealhar?
O verão não são só férias...tenho de trabalhar!
E lá seguiu seu caminho...
Mas eis que se aproxima o homem mau
o que vemos em filmes, com um pau,
mas aqui de arma na mão...
E esta arma "mata formiga",
de uma assentada limpou o quarteirão
e num relance matou nossa amiga.
Que adianta juntar tostão
se quem manda tem arma na mão???
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O Chefe das "Tropas"
http://www.geocities.com/Rato47/Viciado.jpg
Chefe que é chefe, manda, coordena, define objectivos, traça rumos...
Mas se o chefe não faz nada disso, e tudo se passa e ele não é tido nem achado, mesmo assim deve ser chamado "chefe"??
Infelizmente há situações destas quer no sector público, quer no privado, que nada trazem de bom para a sociedade, nem para o local onde permanecem, antes pelo contrário, provocam é desmotivação para quem trabalha próximo...
Infelizmente também, as administrações nada fazem (ou não querem fazer), porque muitos destes casos têm a ver com "cunhas", "padrinhos e afilhados", "tachos"....
E sendo assim, com pena nossa é deixá-los sobreviver....
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Amanhã é Terça Feira...
Poderia dizer que neste momento posso considerar-me um felizardo, já que na empresa onde trabalho não se fala em "crise", e já há algumas semanas que algum pessoal tem de fazer horas extras. E ainda bem que é assim.
Mas amanhã é o primeiro dia de trabalho após estas míni férias da Páscoa, e assim terminam os meus momentos de paz, de sossego , de "lar, doce lar".
Não sei porquê, mas aquele desejo de entrar cedo, e sair quase noite, já há muito que passou, e hoje quase que se cumpre o horário normal de trabalho, por vezes, nem mais um minuto.
Mas terei eu razões de queixa da empresa? Algum dia a administração foi incorrecta para comigo?, algum dia trabalhei e não recebi?? Nada disto se passou, apenas se nota que o "clima" vai-se alterando conforme vão mudando as direcções de vários departamentos.
Até há bem poucos anos, ainda era uma das grandes empresas de cariz familiar (fosse na administração, fosse em algumas direcções), em que as chefias quase só mudavam na idade da reforma. Hoje em dia, as mudanças são rotineiras, e com essas mudanças vêm novos estudos, novos métodos de fazer muito de preferência com muito pouco. Mas como diz o povo "não se fazem omeletas sem ovos", daí....Mas ao que parece os resultados têm sido favoráveis, e as políticas implementadas se calhar estão correctas...Mas por quanto tempo?? As pessoas ainda vão dando o máximo (admiro-me como é possível, quando as idades em média já são superiores aos 55), mas virá o dia em que não podem continuar naquele ritmo, e aí das duas uma, ou se aldraba o trabalho ou por e simplesmente terá de ser feita a renovação dos recursos humanos. Quanto a mim, este deverá ser o caminho a seguir, mas os quadros que não vejam as pessoas como simples peças, como simples números, porque quando esse dia chegar, a empresa por certo irá inverter o seu caminho de contínua ascensão. E uma verdade que ninguém pode negar...as pessoas que hoje entram (contratos a prazo), nem de longe nem de perto se preocupam com a apresentação do produto, com o cumprimento de prazos, com o bom nome da empresa...Afinal sabem que amanhã já irá acabar o contrato....
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FALANDO DE MÉRITO
(da Net)
Na empresa onde trabalho (uma grande empresa líder no seu ramo), há vários anos que distribui pelos seus funcionários, prémios de mérito. Bem, os prémios até se podiam chamar assim, mas de mérito só o nome. O que influenciava mesmo eram as faltas (absentismo) ou ausência destas na pontuação final, o que levava quase sempre a mais um vencimento.
Este ano o método está a ser diferente, sendo que desde Janeiro temos objectivos a cumprir, mas desengane-se quem pensa que agora sim, vai haver justiça...Esperemos para ver, mas o rumo que as coisas levam (já não falo da crise) pelas avaliações intermédias a ideia é...ficar tudo na mesma, ou seja, na melhor das hipóteses, prémio igual ao ano anterior....
Em que ficamos??
Adianta fazermos esforço, propostas de melhoria, disponibilidade total, ou fazemos o nosso melhor e deixamos seguir a "carruagem"?. Palavra que não sei....
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Para lá dos 55
Corre na empresa o boato, que eventualmente se abrirão inscrições no final do ano para as pessoas que pretendam ir embora, claro que com um valor pecuniário a chegar a acordo com a empresa.
Ninguém no seu juízo acredita nisto, até porque as pessoas que pertencem ao quadro, já têm mais de 50 anos, e pelo que se ouve seria uma razia. Quer dizer, se levam dinheiro, será sempre valor reduzido, porque não terá a ver com os anos de casa (por isso será de acordo mútuo). Se não levam dinheiro, poderão ir para fundo de desemprego, mas aí serão ainda muita novas, e no entretanto o prazo acaba.
Este texto vem a propósito da ansiedade que as pessoas têm para se irem embora da empresa, onde já trabalham á mais de 40 anos (começaram a trabalhar por volta dos 14 - 15 anos). A maioria delas já têm netos, e pretendiam ajudar os filhos acompanhando os seus descendentes.
40 anos a trabalhar é muito tempo, e acredito que em outros tempos seria bem mais difícil e duro o trabalho, pelo que seria bem justo que essas pessoas pudessem agora descansar e fazer o que bem querem.
O aumento da idade para reforma, tem lógica se pensarmos que deveremos contribuir mais anos para a segurança social, para assim a tornar sustentável, mas deveriam ser vistos estes casos, de pessoas que praticamente não tiveram juventude, e muitas delas nem terão tido uma infância feliz (quantas não terão ajudados os pais nas lides diárias, a ajudar nos campos??).
O país não tem recursos, mas se olharmos para os ex.gestores das grandes empresas, reparamos que auferem grande pensões, e ainda têm outras ocupações. Definitivamente este país será sempre um lugar onde habitam os Senhores (mais favorecidos) e os outros (os que nada têm, os eternos dependentes)